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·02 de maio de 2024

Rosario Central recorre de punição na Conmebol para enfrentar o Atlético na Libertadores com torcida

Imagem do artigo:Rosario Central recorre de punição na Conmebol para enfrentar o Atlético na Libertadores com torcida

Por Hugo Fralodeo 2 mai 2024 7:48

Pelos incidentes ocorridos na vitória sobre o Peñarol, na partida de estreia na Libertadores, a Conmebol determinou que o Rosario Central deverá disputar uma partida da Copa com portões fechados e pagar uma multa de US$ 50 mil (cerca de R$ 256 mil).


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Nessa quarta-feira (1), o clube argentino informou através de nota que recorreu da decisão da entidade máxima do futebol sul-americano, para ter torcida no Gigante de Arroyito, no duelo com o Atlético na quarta rodada do Grupo G da competição, na próxima terça-feira (7), às 19h. Ainda não há, no entanto, previsão para que a Conmebol tenha uma decisão.

Nota do Rosario Central na íntegra:

“O Club Atlético Rosario Central informa que após ter recebido na semana passada da Conmebol a decisão com a sanção pelos fatos ocorridos por ocasião da partida contra o Peñarol, pela primeira rodada da Fase de Grupos da Copa Libertadores, nossa instituição decidiu solicitar as razões da decisão proferida pela Comissão Disciplinar da Confederação Sul-Americana de Futebol, com a intenção de recorrer.

Os fundamentos foram enviados pela Conmebol na tarde desta terça-feira, 30 de abril. E nesta quarta-feira, 1º de maio, a partir do meio-dia, o clube apresentou o recurso da decisão solicitando tratamento de urgência.

A partir deste momento, a nossa instituição aguarda a resolução do tribunal de recurso, que será comunicada imediatamente após recepção pelo clube”.

A confusão

Na partida entre centralistas e uruguaios, a torcida local atirava grades de contenção em direção aos adeptos do Peñarol, o que ocasionou em alguns presentes feridos. Também há registros de torcedores uruguaios que, mesmo com ingresso, foram impedidos de acessar o estádio.

Após o apito final, quando os jogadores do Aurinegro saudavam sua torcida presente, torcedores centralistas começaram a atirar objetos no gramado, quando uma pedra atingiu o rosto do lateral-esquerdo Máxi Olivera, autor de um dos gols dos uruguaios na vitória por 3 a 2 do Galo, na terceira rodada.

Milito não considera portões fechados uma vantagem

Em sua entrevista coletiva após a vitória sobre o Peñarol, na última terça-feira (23/4), pouco depois do anúncio da punição, Gabriel Milito comentou a situação. Segundo o treinador, que fala por experiência própria, caso realmente não haja público no Gigante, não significa que o Atlético terá vantagem:

“O jogo contra o Rosario Central vai ser muito parecido com o jogo daqui (na Arena), muito disputado. É o último campeão do futebol argentino. Vantagem ou desvantagem, não sabemos até que comece o jogo. Sei, porque fui a Rosario como jogador e treinador. Quando esse campo está cheio, se faz sentir, muito. Mas, definitivamente, depois é um jogo de 11 contra 11 e, a partir de um momento, a torcida já não joga. Se jogamos com a segurança e com a ideia clara de como competir e jogar a partida, teremos opções. Respeitando o adversário e sabendo que é uma equipe muito forte. Não considero vantagem ou desvantagem jogar com ou sem público, gosto muito mais de analisar o jogo. Isso é minha tarefa, e convencer os jogadores a jogar. Nada mais”.

Situação do grupo

Com a terceira vitória na Copa, o Galo chegou aos nove pontos, se mantendo ponta da tabela de classificação do Grupo G, agora com cinco de vantagem para o próprio Central, segundo colocado, e seis para o Peñarol, o terceiro. Para assegurar a vaga nas oitavas de final da Libertadores, basta que o Alvinegro vença uma das três partidas que lhe restam na fase de grupos.

A briga do Alvinegro, então, passa a ser para garantir o primeiro lugar da chave e pela melhor colocação geral da fase de grupos, que dá a vantagem de decidir todos os confrontos de mata-mata, até a semifinal, em casa. Bolívar e River Plate são os únicos, além do Atlético, que mantém 100% de aproveitamento.

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